• INFERTILIDADE – Reprodução humana assistida

    INFERTILIDADE – Reprodução humana assistida

    O ser humano apresenta uma das mais baixas taxas de gravidez do reino animal, que gira em torno dos 20 a 25% por mês. Após 6 meses a 1 ano de tentativa de gravidez espontânea (doméstica) este índice se acumula para próximo dos 80%. Portanto, diante da ausência de gravidez em casal jovem por mais de 6 meses a 1 ano, deve-se implementar a investigação médica de fertilidade.

    Parte destes casais com infertilidade apresenta doença importante das trompas da mulher ou endometriose, ou alterações sérias do sêmen do marido, e daí necessita de assistência à fertilidade.

    A assistência reprodutiva é polarizada em: 1) Inseminação artificial e 2) Fertilização in vitro (convencional ou ICSI).

    A inseminação artificial fica reservada para casos mais simples, como a dificuldade da sobrevivência do sêmen no útero da mulher. É realizada em consultório médico e não necessita de anestesia. Com a identificação do período fértil da mulher, prepara-se o sêmen do esposo e o injeta na cavidade uterina. Aqui, a genitália feminina necessita estar perfeita especialmente as trompas. O índice de gestação gira em torno de 30 a 45% nestes casos.

    A fertilização in vitro convencional (FIV) está indicada em casos mais severos da infertilidade (Trompas comprometidas/sêmen muito reduzido/insucesso na inseminação artificial), sendo considera de alta complexidade. É preciso indução de ovulação mais potente, internação em centro cirúrgico com anestesia. Colhem-se óvulos da mulher e o sêmen do esposo e em laboratório promove-se a fertilização. Após 2 a 5 dias, os embriões (até 3) são transferidos para a cavidade uterina. O índice de gestação gira em torno de 30 a 45 %.

    A injeção intracitoplasmática de sêmen (ICSS), que está indicada para casos mais severos como a redução limitante da quantidade e qualidade dos espermatozoides e melhores com mais de 37 anos. Após a indução e coleta dos óvulos sob anestesia, manipula-se em uma máquina especial a penetração do gameta masculino no óvulo. Trouxe a paternidade para homens que jamais a teriam mesmo na DIV convencional, sendo que tem índice de gestação semelhante a esta última.

    Atualmente, a tecnologia permite a biópsia embrionária (retirada das células do embrião) em laboratório e à investigação genética do mesmo, o que favorece a transferência apenas dos embriões normais do ponto de vistas dos cromossomos.

    Dentro da assistência à reprodução, pode-se implementar a partir de preceitos éticos, a doação de óvulos e o útero de substituição (barriga de aluguel). A primeira está indicada para mulheres onde o ovário não é funcionante (exemplos: menopausa precoce), onde a mesma recebe os óvulos de uma outra mulher saudável e realiza-se a FIV com o sêmen do próprio esposo. A segunda se aplica em mulheres, nas quais o útero não é funcionante. Após a realização da FIV a partir de óvulos e espermatozoides próprios, transfere-se para o embrião para o útero de outra mulher saudável.

    O congelamento de espermatozoides, de óvulos e de embriões completa o arsenal de suporte para as técnicas de reprodução humana assistida.

    Assim, a ciência tem o dever de promover a felicidade humana, sendo que através da tecnologia reprodutiva permite a instalação do sentimento de amor familiar completo ao casal sem filhos.

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  • Posted by PATRICIA RODRIGUES OLIVEIRA on 18 de janeiro de 2019, 16:28

    Meu nome é Patricia Rodrigues Oliveira, Fiz tratamento com o Dr. Marco Tulio a 10 anos atrás e na primeira tentativa deu certo, o método usado foi a fertilizaçao intrauterina. Meu lindo filho foi concebido dia 18/02/2018 e nasceu dia 02/11/2008. Melhor presente de Deus para minha vida e o Dr. Marco Túlio foi um instrumento de Deus na terra. Agradeço a Deus pela a vida dele.

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